Tratamento para Escápula Alada em Goiânia

A escápula alada pode ser identificada pela proeminência do bordo medial da escápula (omoplata), que se projeta como uma “asa” quando a pessoa empurra contra uma parede ou levanta os braços para frente. Também é possível observar assimetria entre os ombros quando vistos por trás. Um ortopedista especializado em ombro pode realizar testes específicos para confirmar o diagnóstico.

O prognóstico da escápula alada depende da causa subjacente. Nos casos de lesão do nervo torácico longo, a recuperação espontânea pode ocorrer em 6-24 meses. Com tratamento adequado, cerca de 70-80% dos pacientes apresentam melhora significativa ou resolução completa dos sintomas. O tratamento precoce e especializado aumenta consideravelmente as chances de recuperação, especialmente quando a condição é de origem traumática ou pós-cirúrgica.

O diagnóstico da escápula alada geralmente começa com um exame físico detalhado. Exames complementares podem incluir: eletromiografia (EMG) e estudos de condução nervosa para avaliar a função do nervo e músculo; ressonância magnética (RM) para visualizar lesões musculares ou nervosas; e, em alguns casos, exames de imagem como radiografias e tomografia computadorizada para descartar outras causas. A avaliação clínica por um especialista é fundamental para determinar quais exames são necessários em cada caso específico.

Os exercícios para escápula alada devem ser prescritos por um fisioterapeuta em conjunto com o ortopedista. Alguns dos exercícios mais eficazes incluem: exercícios de “push-up plus” (flexão de braço com protração escapular), exercícios com faixas elásticas para fortalecimento dos músculos estabilizadores da escápula, exercícios de cadeia cinética fechada como wall slides, e técnicas de consciência corporal para melhorar o controle neuromuscular. É crucial que estes exercícios sejam realizados com técnica correta e progressão adequada para evitar compensações e sobrecarga.

A cirurgia para escápula alada é geralmente considerada quando há falha no tratamento conservador após 12-24 meses, ou quando há evidência clara de que não ocorrerá regeneração nervosa. As indicações específicas incluem: déficit funcional significativo que compromete atividades diárias ou profissionais, dor persistente associada à instabilidade escapular, e evidência de transecção completa do nervo sem possibilidade de recuperação espontânea. Menos de 15% dos pacientes com escápula alada necessitam de intervenção cirúrgica.

Sim, a maioria dos planos de saúde cobre o tratamento para escápula alada, incluindo consultas com ortopedista, exames de diagnóstico, fisioterapia e procedimentos cirúrgicos quando indicados. No entanto, a extensão da cobertura pode variar dependendo do plano específico. Entre em contato com nosso consultório para verificarmos a cobertura do seu plano e agendar uma avaliação com o Dr. Thiago Caixeta.