Tratamento de Epicondilite Lateral em Goiânia

A epicondilite lateral, popularmente conhecida como “cotovelo de tenista”, é uma inflamação dos tendões que conectam os músculos do antebraço ao epicôndilo lateral do úmero. Acontece geralmente por uso excessivo ou movimentos repetitivos que sobrecarregam esses tendões, causando microlesões e inflamação.

As principais causas incluem: movimentos repetitivos do punho e do antebraço, como os realizados em esportes como tênis, golfe ou squash; atividades profissionais que envolvem movimentos repetitivos como carpintaria, pintura, digitação intensa ou uso de ferramentas vibratórias; levantamento inadequado de peso; e trauma direto na região do cotovelo. Em muitos casos, ocorre por uma combinação desses fatores.

O diagnóstico é primariamente clínico, baseado na história do paciente e exame físico. O médico avalia a dor à palpação no epicôndilo lateral e realiza testes específicos, como o teste de Cozen (extensão resistida do punho) e o teste de Mill (flexão do punho com o cotovelo estendido). Exames complementares como ultrassonografia e ressonância magnética podem ser solicitados para confirmar o diagnóstico ou avaliar a extensão da lesão.

Os tratamentos conservadores incluem: repouso e modificação de atividades para evitar movimentos que agravam a dor; uso de órtese ou bandagem para reduzir o estresse nos tendões; aplicação de gelo; medicamentos anti-inflamatórios; fisioterapia com exercícios específicos de fortalecimento e alongamento; e terapias como ondas de choque, laserterapia e acupuntura. Cerca de 80-95% dos pacientes melhoram com abordagens conservadoras bem conduzidas.

A cirurgia é considerada quando o tratamento conservador não apresenta resultados satisfatórios após 6-12 meses. Outros fatores que podem indicar necessidade cirúrgica são: dor intensa e incapacitante que limita as atividades diárias, ruptura significativa do tendão, ou quando exames de imagem mostram degeneração avançada dos tendões. A decisão cirúrgica é individualizada e discutida detalhadamente com o paciente.

O tempo de recuperação varia conforme a gravidade da lesão e o tipo de tratamento. Em casos leves tratados conservadoramente, a melhora pode ocorrer em 2-3 meses com adesão ao tratamento. Para casos moderados a graves, pode levar de 6 meses a 1 ano. Após cirurgia, a reabilitação completa geralmente leva de 3 a 6 meses, com retorno gradual às atividades e esportes. A fisioterapia pós-operatória é fundamental para otimizar os resultados.